MELHORES E PIORES DE
2017 PELO BLOG DE ÓPERA & BALLET: PIOR COREOGRAFIA, MOMIX FOREVER.
fevereiro 14, 2018
MOMIX FOREVER
“ Com a exacerbação de seus efeitos visuais, sua iluminação
psicodélica , suas recorrências aos contrastes claro/escuros entre sombras e
seus figurinos aquarelados, parte considerável do gestual e da fisicalidade dos
bailarinos/atletas é eclipsada por estes elementos.
E , depois de habituais apresentações nos palcos brasileiros, este repertório tradicional tem uma prevalente nuance de déjà vu e até de um certo fastio.
E , depois de habituais apresentações nos palcos brasileiros, este repertório tradicional tem uma prevalente nuance de déjà vu e até de um certo fastio.
Para quem vem acompanhando esta trajetória poucas são as
criações que ainda são capazes de surpreender, inclusive pelo teor opcional por
um programa de episódicas coreografias que acabam funcionando sequencialmente
mais num clima de um grande vídeo clipe.”
Wagner Corrêa de Araújo /Blog de Ópera & Ballet.
MELHORES E PIORES DE
2017 PELO BLOG DE ÓPERA & BALLET: MELHOR ESPETÁCULO DE DANÇA, NEDERLANDS
DANS THEATER 2.
fevereiro 11, 2018
NDT 2 (NEDERLANDS DANS THEATER 2)
“Eles não atuam como meros iniciantes, pois apesar da pouca
idade impressionam, sobretudo, pela maturidade técnica, graças a um exigente
treinamento. E pela enérgica graciosidade virtuosística em criações idealizadas
para a maior revelação destes talentos jovens.
Em suas inúmeras turnês, o repertório mostra uma perceptível
conexão alterativa entre obras narrativas ou simplesmente abstratas, mas sempre
na prevalência de abordagens contemporâneas com espiritualidade juvenil.
Desde o gestual espontâneo, instintivo e extremamente comunicativo para as plateias de quaisquer idades, como na sua entrega à representação (coreo)dramática”.
Desde o gestual espontâneo, instintivo e extremamente comunicativo para as plateias de quaisquer idades, como na sua entrega à representação (coreo)dramática”.
Wagner Corrêa de Araújo
/ Blog de Ópera & Ballet
MELHORES E PIORES DE
2017 PELO BLOG DE ÓPERA & BALLET: MELHOR COREÓGRAFO, RODRIGO PEDERNEIRAS.
fevereiro 09, 2018
RODRIGO
PEDERNEIRAS/GRUPO CORPO/GIRA
“Transubstanciado no comando,aqui, de encantamento
religioso/popular, com sutil visagismo sanguíneo entre o pescoço e a carne de
peitorais desnudados.”Metá Metá”, macho e fêmea unificados nos circuitos
umbandistas do Gira, em território candomblé deste metafórico espaço cênico de
descendimento dos orixás.
Neste reencontro do gestual/signo na trajetória do Corpo, de
volta os remelexos e requebros de quadril, acrescidos, agora, dos agachamentos
na desconstrução/descontração da verticalidade postural em tensas
dobraduras/elipses/giros propícios ao ato de receber as “entidades”.
Fazendo de Gira(criação coreográfica de Rodrigo Pederneiras), sem artifícios virtuosísticos e sem
concessões folcloristas, um carismático ritual coletivo de arte/vida, com tal
apelo de sintonização palco-plateia que, a qualquer momento, o próximo
incorporado pode ser você.."
Wagner Corrêa de Araújo/ Blog de Ópera & Ballet.
MELHORES E PIORES DE
2017 PELO BLOG DE ÓPERA & BALLET: PIOR ESPETÁCULO DE DANÇA DO ANO, A CRISE
NO BALÉ DO THEATRO MUNICIPAL/RJ.
janeiro 29, 2018
Em ano dramático, desanimador e sem perspectivas, a mais
tradicional companhia clássica do país – o Balé do Theatro Municipal do RJ –
pela primeira vez em sua história , diante da insensatez política na brusca
mudança da direção do TM, agravada com a crise econômica com insistente atrasos
salariais, não apresentou nenhuma obra significativa, tornando-se um símbolo do
mais triste e do pior momento coreográfico brasileiro.
Tendo, para sobreviver artisticamente, se limitado a duas
performances incidentais, em patético clima de apelo e de luta ao lado dos
outros corpos estáveis do TM, nos espetáculos Carmina Burana , em formato de
concerto cênico, e na transposição, entre muitos equívocos e poucos acertos, da
criação dramatúrgica de Peter Brook , a partir de Merimée/Bizet – La Tragédie
de Carmen.
“Sem grandes audácias inventivas, mas reafirmando sempre o
luminoso rompante, entre tantos reveses atuais, de um bem dosado amadurecimento
dos seus intérpretes.Com perceptível visibilidade nas atuações irrepreensíveis,
em técnica e emoção, da dupla Cláudia Mota e Cícero Gomes.
Na sincera transmutação do desalento destes artistas em viral
resistência, fazendo disto o grande mote técnico/artístico desta Carmina Burana
de dimensionamento psicológico mitificado em instante de corajoso protesto, num
grito de guerra - diante da roda da fortuna: aqui estamos, aqui queremos
ficar...”
Wagner Corrêa de Araújo
/ Blog de Ópera &
Ballet
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